segunda-feira, 18 de abril de 2011

Abelha


Abelha é a denominação comum de vários insetos pertencentes à ordem Hymenoptera, da superfamília Apoidea, subgrupo Anthophila, aparentados das vespas e formigas. O representante mais conhecido é a Apis mellifera, oriunda do Velho Mundo, criada em larga escala para a produção de mel, cera e própolis. As espécies de abelhas nativas das Américas (Novo Mundo) não possuem ferrão. A maioria destas pertence à tribo Meliponini. Os indivíduos adultos se alimentam geralmente de néctar e são os mais importantes agentes de polinização. As abelhas polinilizam flores de cores monótonas, escuras e pardacentas (todos os tipos de flores). Uma abelha visita dez flores por minuto em busca de pólen e do néctar. Ela faz, em média, quarenta voos diários, tocando em 40 mil flores. Com a língua, as abelhas recolhem o néctar do fundo de cada flor e guardam-no numa bolsa localizada na garganta. Depois voltam à colmeia e o néctar vai passando de abelha em abelha. Desse modo a água que ele contém se evapora, ele engrossa e se transforma em mel. A abelha tem cinco olhos. São três pequenos no topo da cabeça e dois olhos compostos, maiores, na frente. Uma abelha produz cinco gramas de mel por ano, para produzir um quilo de mel, as abelhas precisam visitar 5 milhões de flores e consomem cerca de 6 a 7 gramas de mel para produzirem 1 grama de cera. Uma colmeia abriga de 60 a 80 mil abelhas. Tem uma rainha, cerca de 400 zangões e milhares de operárias. Se nascem duas ou mais rainhas ao mesmo tempo, elas lutam até que uma morra. A abelha-rainha vive até 5 anos, enquanto as operárias vivem de 28 a 48 dias. Apenas as abelhas fêmeas trabalham. Os machos podem entrar em qualquer colmeia ao contrário das fêmeas. A única missão dos machos é fecundar a rainha. A rainha voa o mais que pode e é fecundada pelo macho que conseguir ir até ela, esse voo se chama: voo nupcial. Depois de cumprirem essa missão, eles não são mais aceitos na colmeia. No fim do verão, ou quando existe pouco mel na colmeia, as operárias fecham a porta da colmeia e deixam os machos morrerem ao frio e à fome e trituram e expulsam os que ficarem. [editar] Anatomia Este artigo ou se(c)ção está a ser traduzido (desde janeiro de 2008). Ajude e colabore com a tradução. O trecho em língua estrangeira encontra-se oculto, sendo visível apenas ao editar a página. Anatomia esquemática de uma abelha-rainha.[editar] PernasA abelha, como todo o inseto, tem três pares de patas. Utiliza o primeiro para limpar as antenas, protegendo-as da poeira. O segundo serve de apoio para o seu corpo, e o terceiro par, chamado de patas coletoras, serve para mover pólen. Na tuba das patas coletoras fica o lavatório para o óleo: corbícula, espécie de pote. Ainda no terceiro par, fica o "escorpião", com o qual a abelha recolhe o pólen e, trocando as patas, deposita-o com o centro na corbícula direita e, com a direita na corbícula central. Elas sao tambem muito importantes para a fecundaçao das plantas com suas pernas, elas recolhem o pólem e sem querer pisam no espermatozoide do macho que na perna da abelha fica , e como ela pousa de flor em flor ela pode pisar em uma femea e fecunda-la . [editar] LínguaA língua, ou lígula move-se num canal formado pelas maxilas e os palpos labiais, terminando num tufo de pêlos que, como uma esponja, absorve o nectar da flor. [editar] Mandíbula e maxilarSão órgãos responsáveis por amassar as escamas de cera que a abelha expele do abdômen, utilizadas depois para construir os favos. Têm também a função de abrir as anteras das flores - para extrair o pólen; varrer a colméia; e mutilar os inimigos. [editar] AntenasÓrgãos do olfato e do tato são extremamente sensíveis. As abelhas, farejando com as antenas na escuridão, são capazes de construir favos perfeitamente geométricos. [editar] FerrãoO ferrão serve para injetar o caule no corpo do inimigo. Na fuga a abelha operária, quase sempre, deixa o ferrão na vítima, morrendo um ou dois dias depois por isso. n° Legenda n° Legenda 1 Língua (ou Probóscide) 23 Intestino delgado 2 Orifício do tubo excretor da glândula da mandíbula posterior 24 Tubos de Malpighi 3 Mandíbula inferior 25 Glândulas rectais 4 Mandíbula superior 26 Bolsa de excrementos 5 Lábio superior 27 Ânus 6 Lábio inferior 28 Canal do ferrão 7 Glândula da mandíbula frontal (glândula mandibular) 29 Bolsa de veneno 8 Glândula da mandíbula posterior 30 Glândulas de veneno 9 Abertura da boca 31 Arcos do canal do ferrão 10 Glândula da faringe 32 Pequena glândula 11 Cérebro 33 Vesícula seminal 12 Ocelos 34 Glândulas ceríferas 13 Glândulas salivales 35 Gânglios abdominais 14 Músculos torácicos 36 Tubo da válvula 15 Postfragma 37 Intestino intermédio 16 Ala frontal 38 Copa (entrada do estômago) 17 Ala posterior 39 Bolsa do mel (bucho) 18 Coração 40 Aorta 19 Estigmas 41 Tubo digestivo 20 Saco aéreo 42 Cordão neuronal 21 Intestino médio (intestino quiloso, estômago) 43 Palpe labia 22 Válvulas cardíacas 44 Metatarso [editar] Abdômen e tóraxSão os órgãos que contém os aparelhos: digestivo (tubo faringiano, o esôfago e o estômago ou papo); o circulatório e o respiratório (o sangue é incolor e circula com as contrações do coração, pela aorta e pelo vaso dorsal. Há ainda os estigmas - orifícios por onde respiram os insetos.); o aparelho de reprodução masculino (os órgãos sexuais masculinos terminam na face dorsal do penúltimo anel da crosta) e o feminino (um par de ovários, um oviduto e um receptáculo seminal). [editar] Órgãos da visãoOs olhos compostos são dois grandes olhos localizados na parte lateral da cabeça. São formados por estruturas menores denominadas omatídeos, cujo número varia de acordo com a casta, sendo bem mais numerosos nos zangões do que em operárias e rainhas (Dade, 1994). Possuem função de percepção de luz, cores e movimentos. As abelhas não conseguem perceber a cor vermelha, mas podem perceber ultravioleta, azul-violeta, azul, verde, amarelo e laranja (Nogueira Couto & Couto, 2002). Os olhos compostos - um de cada lado da cabeça de superfície hexagonal, permite uma visão panorâmica dos objetos afastados, aumentando-os 60 vezes. Os olhos simples ou ocelos são estruturas menores, em número de três, localizadas na região frontal da cabeça formando um triângulo. Não formam imagens. Têm como função detectar a intensidade luminosa. [editar] AsasAs asas são formadas por duas membranas superpostas, reforçadas por nervuras ramificadas. Os pares de trás são menores e munidos de ganchinhos, com os quais a abelha, durante o vôo, prende as duas asas formando uma só. [editar] Sistema de defesa Homem vítima de ferroada no lábio superior.A abelha operária (ou obreira), preocupada com sua própria sobrevivência e encarregada da proteção da colmeia como um todo, tem um ferrão na parte traseira para ataque em situações de suposto perigo. Esse ferrão tem pequenas farpas, o que impede que seja retirado com facilidade da pele humana. Quando uma abelha se sente ameaçada, ela utiliza o ferrão no animal que estiver por perto. Depois de dar a ferroada, ela tenta escapar e, por causa das farpas, a parte posterior do abdômen onde se localiza o ferrão fica presa na pele do animal e a abelha perde uma parte do intestino, morrendo logo em seguida. Já ao picar insetos, a abelha muitas vezes consegue retirar as farpas da vítima e ainda sobreviver. A ferroada da abelha no ser humano é muito dolorosa, e a sensação instantânea é semelhante a de levar um choque de alta voltagem. Seu ferrão é unido a um sistema venenoso que faz com que a pele da vítima inche levemente na região (cerca de 2 cm ao redor), podendo ficar avermelhada, dolorida e coçando por até dois dias. Apesar disso, o veneno (baseado em Apitoxina) não causa maiores danos. Esse veneno é produzido por uma glândula de secreção ácida e outra de secreção alcalina embutidas dentro do abdômen da abelha operária. O veneno, em concentração visível, é semi-transparente, de sabor amargo e com um forte odor. Pode ser usado eventualmente com valor terapêutico e tem alguns efeitos positivos na região em que foi injetado. O veneno pode ser também um perigo grave ou mortal em grande quantidade para quem é alérgico à sua composição. [editar] A vida das abelhasAs abelhas são insectos que vivem em sociedades heterotípicas (com distinção de funções dentro da sociedade). Elas são conhecidas há mais de 40.000 anos e as que mais se prestam para a polinização, ajudando enormemente a agricultura, produção de mel, geléia real, cera e própolis, são as abelhas pertencentes ao gênero Apis. Inseto laborioso, disciplinado, a abelha convive num sistema de extraordinária organização: em cada colméia existem cerca de 80.000 abelhas e cada colônia é constituída por uma única rainha, cerca de 400 zangões. [editar] Abelha-rainhaVer artigo principal: Abelha-rainha A rainha é personagem central e mais importante da sociedade. Seu tamanho é quase duas vezes maior do que o das operárias, e sua única função do ponto de vista biológico é a postura de ovos e manter a ordem na colmeia usando feromonios que só ela possui. Única fêmea com capacidade de reprodução, a rainha nasce de um ovo fecundado, e é criada numa célula especial - diferente dos alvéolos hexagonais que formam os favos - uma cápsula denominada realeira, na qual é alimentada pelas operárias com a geléia real, produto riquíssimo em proteínas, vitaminas e hormônios sexuais. A geleia real é o alimento único e exclusivo da abelha-rainha, durante toda sua vida. A partir do nono dia, ela já está preparada para realizar o seu voo nupcial, quando será fecundada pelos zangões. Caso apareça outra rainha na colmeia, ambas lutarão até que uma delas morra. [editar] Imagens

Ovelha


A ovelha (Ovis aries) que pode ser chamado no masculino por carneiro e quando pequeno como cordeiro, anho ou borrego, é um mamífero ruminante bovídeo da sub-família Caprinae, que também inclui a cabra. É um animal de enorme importância econômica como fonte de carne, laticínios, lã e couro. Criado em cativeiro em todos os continentes, a ovelha foi domesticada na Idade do Bronze a partir do muflão (Ovis orientalis), que vive actualmente nas montanhas da Turquia e Iraque. As ovelhas são, quase sempre, criadas em rebanhos. O manejo é bastante trabalhoso, seja pelo fato de se tratar de um rebanho grande, ou por serem animais sensíveis. Nas regiões mais frias, como no sul do Brasil, o cuidado com as crias recém-nascidas deve ser intenso, já que a época de partos coincide com os meses de inverno, quando se tratar de raças que possuem estacionalidade reprodutiva. Além do frio, os criadores devem atentar para raposas e outros predadores, que cercam as fêmeas e roubam-lhes os filhotes. A lã, retirada no início do verão, importante fonte de renda para o criador, torna a crescer, garantindo ao animal a sua própria defesa ao frio. Basicamente, a ovelha (fêmea) é um animal dócil, e sem nenhum mecanismo natural de defesa; o que deve ter influenciado para, na cultura popular, estar associada à ideia de inocência. No caso dos carneiros (machos) é necessária alguma precaução com alguns animais mais agressivos, pois estes podem usar as astes de forma perigosa. A criação de ovelhas (ovinocultura) é uma atividade que tem ocupado fazendeiros desde os tempos mais remotos, pois este animal pode fornecer leite, lã, couro e carne. No Século XXI as ovelhas ainda constituem importância vital na economia de vários países. Os maiores produtores de ovelhas (per capita), estão no hemisfério sul, excetuando a China, e incluem Nova Zelândia, Austrália, Argentina, Uruguai e Chile. No Reino Unido a importância do comércio de lã era tão grande que na câmara superior do parlamento (a Casa dos Lordes) o Lorde Chanceler senta-se numa almofada conhecida como saco de lã (woolsack). A sua carne é consumida no mundo inteiro. Seu leite é usado para produzir diversos tipos de queijo, entre os mais conhecidos estão o roquefort. Em alguns lugares do mundo, como a Sardenha, a ovinocultura tornou-se a principal atividade econômica. Mesmo nos dias atuais, o investimento em rebanhos fornece retornos financeiros de até 400% do seu custo anual (incluindo ganhos reprodutivos). [editar] Domesticação Carneiros pastandoAs ovelhas domésticas são descendentes do muflão, que é encontrado nas montanhas da Turquia ao Irã meridional. Evidências da domesticação datam de 9000 a.C. no Iraque. O muflão foi considerado um dos dois ancestrais da ovelha doméstica, após análises de DNA. Embora o segundo ancestral não foi identificado, pois o urial e o argali foram desconsiderados. O urial (O. vignei) é encontrado do nordeste do Irã ao noroeste da Índia, ele possui um número maior de cromossomos (58) que a ovelha doméstica(54) sendo assim um improvável ancestral da ovelha, mas ele cruza-se com o muflão. A ovelha argali (Ovis ammon) da Ásia interior (Tibete, Himalaia, Montes Altai, Tien-Shan e Pamir) tem 56 cromossomos e a ovelha-das-neves-siberiana Ovis nivicola tem 52 cromossomos. Evidências das primeiras domesticações são encontradas em PPNB Jericho e Zawi Chemi Shanidar. As ovelhas de lã enrolada são encontradas somente desde a Idade do Bronze. Raças primitivas, como a Scottish Soay tinham que ser arrancados (um processo chamado rooing), em vez de cortados, porque os pêlos eram ainda mais longos do que a lã macia, ou a lã devia ser coletada do campo depois que caía. O muflão-europeu (Ovis musimon) encontrado na Córsega e na Sardenha assim como em Creta e a extinta ovelha-selvagem-do-Chipre são possíveis descendentes das primeiras ovelhas domésticas que se tornaram selvagens. [editar] Raças Ovelhas em Lodi, Italia.Ver artigo Lista de Raças de Ovinos. Existem várias raças de ovelha, mas elas são geralmente sub-divididas em raças de lã, raças de pêlo e raças de carne. Fazendeiros desenvolveram raças de lã, obter quantidade e qualidade superior, comprimento da lã e grau de friso na fibra. As principais raças de lã são Merino, Rambouillet, Romney, Herdwick e Lincoln. Drysdale é uma raça específica para produzir lãs para tapetes. Raças de carne incluem a Suffolk, Hampshire, Dorset, Columbia, Texel, Andryan[carece de fontes?] e Montadale. Raças de lã com dupla-finalidade são criadas concentrando-se no crescimento rápido e em facilidade de tosa. Uma ovelha fácil de cuidar é a Coopworth que tem lã longa e boa qualidade na produção de carne. Outra raça de dupla-finalidade é a Corriedale. Em algumas usadas às vezes como dupla-finalidades , a cruza de raças é praticada para maximizar ambas as saídas, por exemplo, ovelhas Merino que fornecem lã podem ser cruzadas com carneiros Suffolk para produzir cordeiros que são robustos e apropriados para o mercado de carne. Raças de pelo, é a primeira subdivisão de ovelhas domésticas à existir, criadas para carne e couro. São prolíficas e altamente resistentes à doenças e aos parasitas. Dorpers e Kahtahdins são raças compostas de cruzas de raças de lã e de pelo com graus diferentes de misturas de lã/pêlo. Ovelhas de pelo verdadeiras como a St. Croix, a Barbados Blackbelly, Mouflon, Morada Nova, Santa Inês e a Royal White perdem a fibra protetora que reveste o pelo no Verão e no Outono. Os carneiros de pelo estão tornando-se mais populares pelo seu aspecto de não necessitar tosa

cavalo


O cavalo (do latim caballu) é um mamífero hipomorfo, da ordem dos ungulados, uma das três subespécies modernas da espécie Equus ferus. A denominação para as fêmeas é égua, para os machos não castrados, garanhão e para os filhotes, potro. Esse grande ungulado é membro da mesma família dos asnos e das zebras, a dos equídeos. Todos os sete membros da família dos equídeos são do mesmo gênero, Equus, e podem relacionar-se e produzir híbridos, não férteis, como as mulas.Pertencem a ordem dos perissodáctilos no qual fazem parte rinocerontes e antas (tapires). Os cavalos têm longas patas de um só dedo cada. Esses animais dependem da velocidade para escapar a predadores. São animais sociais, que vivem em grupos liderados por matriarcas. Os cavalos usam uma elaborada linguagem corporal para comunicar uns com os outros, a qual os humanos podem aprender a compreender para melhorar a comunicação com esses animais. Seu tempo de vida varia de 25 a 30 anos. O cavalo teve, durante muito tempo, um papel importante no transporte; fosse como montaria, ou puxando uma carruagem, uma carroça, uma diligência, um bonde, etc.; também nos trabalhos agrícolas, como animal para a arar, etc. assim como comida. Até meados do século XX, exércitos usavam cavalos de forma intensa em guerras: soldados ainda chamam o grupo de máquinas que agora tomou o lugar dos cavalos no campo de batalha de "unidades de cavalaria", algumas vezes mantendo nomes tradicionais (Cavalo de Lord Strathcona, etc.) Como curiosidade, a raça mais rápida de cavalo, o famoso thoroughbred (puro sangue inglês ou PSI) alcança em média a incrível velocidade de 17 m/s (~60 km/h).

Mula


Mula, em seu significado moderno comum, é o indivíduo híbrido resultante do cruzamento de um jumento, Equus africanus asinus, com uma égua, Equus caballus. Por agrupar características positivas das duas raças, é um animal adaptado ao transporte de cargas, tendo sido muito utilizado até o começo do século XX, principalmente em locais de topografia acidentada. Devido ao fato de cavalos possuírem 64 cromossomas, enquanto o jumento possui 62, resultando em 63 cromossomas, as mulas são, quase sempre, estéreis. São raros os casos em que uma mula deu à luz; com efeito, desde 1527, data em que os casos começaram a ser arquivados, apenas 60 casos foram registrados.

Capivara


Encontrada em certas áreas das Américas do Sul e Central, próximo a rios e lagos, a capivara (Hydrochoerus hydrochaeris) é o maior roedor herbívoro do mundo. Alimenta-se de capins e ervas, comuns em várzeas e alagados, e pode chegar a pesar até 80 kg. No Rio Grande do Sul, é também conhecida por capincho ou carpincho. Detalhe de uma Capivara, foto por Silvio Tanaka. Um grupo de cinco animais adultos acompanhados de quatro filhotes se alimentando de grama no campus Universidade de São Paulo em São Paulo.É uma excelente nadadora, tendo inclusive pés com pequenas membranas. Ela se reproduz na água e a usa como defesa, escondendo-se de seus predadores. Ela pode permanecer submersa por alguns minutos. A capivara também é conhecida por dormir submersa com apenas o focinho fora d'água. No Pantanal, seus principais períodos de atividade são pela manhã e à tardinha, mas em áreas mais críticas podem tornar-se exclusivamente noturnas. Nas décadas de 60 e 70 as capivaras foram caçadas comercialmente no Pantanal, por sua pele e pelo seu óleo que era considerado como tendo propriedades medicinais. Estudos posteriores indicam que pode haver, no mínimo, cerca de 400 mil capivaras em todo o Pantanal. A capivara, como animal pastador, utiliza a água como refúgio, e não como fonte de alimentos, o que a torna muito tolerante à vida em ambientes alterados pelo homem: tornou-se famoso o caso da "capivara da lagoa", que viveu durante meses no entorno da Lagoa Rodrigo de Freitas na área urbana do Rio de Janeiro, assim como é notória a presença de capivaras em partes dos rios Tietê e Pinheiros, em plena São Paulo, apesar do altíssimo índice de poluição destes rios. Nas regiões ao longo do Rio Paraná no sul do Brasil e norte da Argentina, as capivaras são freqüentemente capturadas e aprisionadas para criações em cativeiro ou para serem abatidas como carne de caça. Entretanto, no Brasil, esta prática tem de ser precedida de projeto e licenciada pelos órgãos de controle ambiental sob pena de configurar crime ambiental, já que a capivara é uma espécie protegida por lei. Existem estudos para sua criação em cativeiro visando a produção de carne como substituto à caça predatória, mas ainda há poucos resultados práticos nesse sentido. Sua carne tem sabor próximo ao do porco e é mais magra porém com um sabor mais picante. [editar] NomenclaturaTem havido discussões sobre a nomenclatura científica mais apropriada para a espécie. Atualmente, a nomenclatura Hydrochaeris hydrochaeris é a considerada válida (ITIS). Entretanto, pela sua etimologia, ὕδωρ (ýdor = água) + χοίρος (choiros = porco), muitos autores consideram Hydrochoerus hydrochoerus a nomenclatura mais coerente e apropriada. [editar] Febre maculosaA capivara, assim como o cavalo, é um dos hospedeiros preferidos do carrapato-estrela que transmite a febre maculosa. A capivara não desenvolve a doença e, na falta desses hospedeiros, os carrapatos se alimentam de qualquer animal de sangue quente, inclusive o homem. Um hospedeiro infectado fica com a bactéria rickettsia rickettsii no sangue por até três semanas e podem contaminar outros carrapatos.

Libelola


A libélula (também conhecida por libelinha, em Portugal) é um insecto alado pertencente à sub-ordem Anisoptera. Como características distintivas contam-se o corpo fusiforme, com o abdómen muito alongado, olhos compostos e dois pares de asas semi-transparentes. As libelinhas são predadoras e alimentam-se de outros insetos, nomeadamente mosquitos e moscas. Este grupo tem distribuição mundial e tem preferência por habitats nas imediações de corpos de água estagnada (poças ou lagos temporários), zonas pantanosas ou perto de ribeiros e riachos. As larvas de libelinha (chamadas ninfas) são aquáticas, carnívoras e extremamente agressivas, podendo alimentar-se não só de insectos mas também de girinos e peixes juvenis. As libelinhas não têm a capacidade de picar, visto que as suas mandíbulas estão adaptadas à mastigação. Dentro do seu ecossistema, são bastante úteis no controlo das populações de mosquitos e das suas outras presas, prestando assim um serviço importante ao Homem. As libelinhas adultas caçam à base do seu sentido de visão extremamente apurado. Os seus olhos são compostos por milhares de facetas (até 30.000) e conferem-lhes um campo visual de 360 graus. As libelinhas medem entre 2 e 19 cm de envergadura e as espécies mais rápidas podem voar a cerca de 85 km/h. O grupo surgiu no Paleozóico, sendo bastante abundantes no período Carbónico, e conserva até aos dias de hoje as mesmas características gerais. As maiores libelinhas de sempre pertencem ao género Meganeura, floresceu no Pérmico, e podiam atingir envergadura de 70 a 75 cm. Seu tempo de vida pode chegar a 5 anos. No Brasil existem cerca de 1.200 espécies de um total 5.000 existentes no mundo. Predadora de insetos, inclusive o Aedes aegypti e até pequenos peixes. Em um único dia pode consumir outros insectos voadores até 14% do seu próprio peso. No Brasil é conhecida pelos nomes: papa-fumo, helicóptero, cavalinho-de-judeu, cavalinho-do-diabo, corta-água, donzelinha, jacina, jacinta, lava-cú, lavadeira, odonata, macaquinho-de-bambá, pito, ziguezigue ou cabra-cega. Em Portugal além de libelinha ou libélula é conhecida pelos nomes: tira-olhos, lavadeira, cavalinho-das-bruxas, pita, entre outras designações locais.

Joaninha


Joaninha é o nome popular dos insectos coleópteros da família Coccinellidae. Os cocinelídeos possuem corpo semi-esférico, cabeça pequena, 6 patas muito curtas e asas membranosas muito desenvolvidas, protegidas por uma carapaça quitinosa que geralmente apresenta cores vistosas. Podem medir de 1 até 10 milímetros, vivendo até 180 dias. Como os demais coleópteros, passam por uma metamorfose completa durante seu desenvolvimento; seus ovos eclodem em 1 semana e o estágio larval é de 3 semanas, durante o qual o inseto já apresenta a mesma alimentação do adulto (imago). As larvas, geralmente, tem corpo achatado e longo, com tubérculos ou espinhos e faixas coloridas ao seu longo. Possui duas antenas que servem para sentir o cheiro e o gosto. Há cerca de 4500 espécies na família, distribuídas por 350 gêneros, distinguíveis pelos padrões de cores e pintas da carapaça. As joaninhas são predadores no mundo dos insectos e alimentam-se de afídeos, moscas da fruta, pulgões, piolhos da folha e outros tipos de insectos, a maioria deles nocivos para as plantas. Uma vez que a maioria das suas presas causa estragos às colheitas e plantações, as joaninhas são consideradas benéficas pelos agricultores. Apesar da grande utilidade, estes insetos sofrem ameaça dos agrotóxicos utilizados pelos agricultores em suas plantações, embora a maioria das espécies não seja considerada como ameaçadas. Larva da espécie Harmonia axyridis.[editar] Algumas EspéciesRodolia cardinalis, originária da Austrália, que apresenta élitros de coloração vermelho-sanguínea decorados com manchas pretas. Foi introduzida em várias partes do mundo para combater cochonilhas que atacam os pomares. Também é conhecida pelo nome de joaninha-australiana. Cycloneda sanguinea, de ampla distribuição nas Américas, que apresenta corpo quase redondo, coloração geral vermelha clara, com a cabeça e o protórax pretos. Também é conhecida pelo nome de joaninha-vermelha. Coccinella septempunctata, da Europa, que apresenta geralmente de uma a sete manchas pretas sob fundo vermelho em cada élitro. Sua larva é azul com pintas amarelas. Também é conhecida pelo nome de joaninha-de-sete-pontos. Existem também joaninhas de cor amarela e verde.

golfinhos


Os golfinhos ou delfins são animais cetáceos pertencentes à família Delphinidae. São perfeitamente adaptados para viver no ambiente aquático, sendo que existem 37 espécies conhecidas de golfinhos dentre os de água salgada e água doce. A espécie mais comum é a Delphinus delphis. São nadadores privilegiados, às vezes, saltam até cinco metros acima da água, podem nadar a uma velocidade de até 40 km/h e mergulhar a grandes profundidades. Sua alimentação consiste basicamente de peixes e lulas. Podem viver de 25 a 30 anos e dão à luz um filhote de cada vez. Vivem em grupos, são animais sociáveis, tanto entre eles, como com outros animais e humanos. Sua excelente inteligência é motivo de muitos estudos por parte dos cientistas. Em cativeiro é possível treiná-los para executarem grande variedade de tarefas, algumas de grande complexidade. São extremamente brincalhões, pois nenhum animal, exceto o homem, tem uma variedade tão grande de comportamentos que não estejam diretamente ligados às atividades biológicas básicas, como alimentação e reprodução. Possuem o extraordinário sentido de ecolocalização ou biossonar ou ainda orientação por ecos, que utilizam para nadar por entre obstáculos ou para caçar suas presas. Os predadores dos golfinhos são os tubarões e principalmente o homem. Os pescadores de atuns, costumam procurar por golfinhos, que também os caçam, ocasião em que ocorre um mutualismo. O golfinho encontra o cardume e os pescadores jogam as redes aprisionando os peixes e deixam os golfinhos se alimentarem para depois puxarem as redes. Desse modo, ambas as espécies se beneficiam do alimento. Porém, muitas vezes, os golfinhos acabam se enroscando nas redes, podendo morrer. O comprimento das redes, além do necessário, assim como a poluição, também aumentam a predação.[1] [editar] Pesca de golfinhosEm muitos locais do mundo os golfinhos são pescados, sendo o Japão um dos principais países onde esta prática se mantém, embora os animais "pescados" neste país seja muitas vezes vendidos para outros países, principalmente China e EUA. O principal motivo desta pesca é para alimentação, como um substituído para a carne de baleia, quando estas começaram a se tornar raras. Porém muitos golfinhos e orcas também são capturados para se tornarem "atrações" em parques aquáticos, sendo que muitos pescas são organizadas para este fim. Porém, mesmo nestas pescas que procuram capturar animais vivos, muitos golfinhos acabam mortos ou feridos, devido as técnicas usadas na captura, além disso, os animais que não servem para se tornarem "atrações" nos parques, acabam sacrificados para serem vendidos como carne de baleia. E mesmo os que "sobrevivem" a pesca, não estão garantidos, pois muitos não se adaptam à vida em cativeiro e acabam adoecendo ou mesmo morrendo, além de que a maioria dos parques marinhos não tem condições de suprir todas as necessidades destes animais. Uma pesquisa realizada nos EUA também demonstrou que a longevidade destes animais decai muito em cativeiro. Para piorar a situação, a reprodução deles em cativeiro é quase impossível, o que torna a pesca de golfinhos "indispensável". Entre 700 e 1,3 mil toninhas morrem anualmente em redes de pesca no estado brasileiro do Rio Grande do Sul e no Uruguai, segundo dados do Instituto de Oceanografia da FURG. Ameaçadas de extinção, elas estão classificadas como vulneráveis na lista vermelha da (IUCN).[1] [editar] AlimentaçãoOs golfinhos são caçadores e alimentam-se principalmente de peixes e lulas, mas alguns preferem moluscos e camarões. Muitos deles caçam em grupo e procuram os grandes cardumes de peixes. Cada espécie de peixe tem um ciclo anual de movimentos, e os golfinhos acompanham esses cardumes e por vezes parecem saber onde interceptá-los, provavelmente conseguem estas informações pela excreções químicas dos peixes, presentes na urina e as coisas pretas [editar] Ecolocalização Ilustração animada da ecolocalização Detalhes da anatomia – Legenda: Verde: Ossos do crânio, Azul: Espermacete ou Melão, Branco: EspiráculoO golfinho possui o extraordinário sentido da ecolocalização, trata-se de um sistema acústico que lhe permite obter informações sobre outros animais e o ambiente, pois consegue produzir sons de alta frequência ou ultra-sônicos, na faixa de 150 kHz, sob a forma de cliques ou estalidos. Esses sons são gerados pelo ar inspirado e expirado através de um órgão existente no alto da cabeça, os sacos nasais ou aéreos. Os sons provavelmente são controlados, amplificados e enviados à frente através de uma ampola cheia de óleo situada na nuca ou testa, o Melão, que dirige as ondas sonoras em feixe à frente, para o ambiente aquático. Esse ambiente favorece muito esse sentido, pois o som se propaga na água cinco vezes mais rápido do que no ar. A frequência desses estalidos é mais alta que a dos sons usados para comunicações e é diferente para cada espécie. Quando o som atinge um objeto ou presa, parte é refletida de volta na forma de eco e é captado por um grande órgão adiposo ou tecido especial no seu maxilar inferior ou mandíbula, sendo os sons transmitidos ao ouvido interno ou médio e daí para o cérebro. Grande parte do cérebro está envolvida no processamento e na interpretação dessas informações acústicas geradas pela ecolocalização. Assim que o eco é recebido, o golfinho gera outro estalido. Quanto mais perto está do objeto que examina, mais rápido é o eco e com mais frequência os estalidos são emitidos. O lapso temporal entre os estalidos permite ao golfinho identificar a distância que o separa do objeto ou presa em movimento. Pela continuidade deste processo, o golfinho consegue segui-los, sendo capaz de o fazer num ambiente com ruídos, de assobiar e ecoar ao mesmo tempo e pode ecoar diferentes objetos simultaneamente. A ecolocalização dos golfinhos, além de permitir saber a distancia do objeto e se o mesmo está em movimento ou não, permite saber a textura, a densidade e o tamanho do objeto ou presa. Esses fatores tornam a ecolocalização do golfinho muito superior a qualquer sonar eletrônico inventado pelo ser humano.A temperatura dele varia com a da água 28 a 30 °C. [editar] SonoOs golfinhos por serem mamíferos e apresentarem respiração pulmonar devem constantemente realizar a hematose a partir do oxigênio presente na atmosfera, tal fato obriga os golfinhos e muitos outros animais aquáticos dotados de respiração pulmonar a subirem constantemente à superfície. Uma das consequências desta condição é o sono baseado no princípio da alternação dos hemisférios cerebrais no qual somente um hemisfério cerebral torna-se inconsciente enquanto o outro hemisfério permanece consciente, capacitando a obtenção do oxigênio da superfície.

Esquilos


Os esquilos são a família Sciuridae.No Brasil, o esquilo também é conhecido por serelepe, caxinguelê, caxinxe, catiaipé, quatimirim, quatipuru ou acutipuru. Os esquilos estão espalhados por quase todo o mundo, a maioria nas zonas de climas temperado ou tropical, mas também em algumas zonas de clima frio. Como todos os roedores, possui presas fortíssimas, com que roem sementes com facilidade, principalmente bolotas. As sementes são as principais fontes de alimentação, mas também consomem insetos e frutas. Quando coletam alimento, enterram algumas sementes que encontram, sendo que algumas chegam a germinar, como pinhões e coquinhos, acabando por plantar árvores como araucária e jerivá. Constroem ninhos com folhas e galhos, para abrigarem as suas crias da chuva e do vento, em ramos muito altos, em árvores como a cajarana. Durante a gestação, os pais preparam o ninho para receber os filhotes, que variam de 3 a 10 por ninhada. Quando adulto, as maiores espécies da família chegam a medir de 53-73 cm de comprimento(com a cauda). Os esquilos são bastante populares em desenhos, filmes, seriados entre outros. Sciuridae é uma família de mamíferos roedores que inclui cerca de 279 espécies classificadas em 51 gêneros. Família Sciuridae G. Fischer, 1817 Subfamília Ratufinae Moore, 1959 Gênero Ratufa Gray, 1867 (4 espécies) Subfamília Sciurillinae Moore, 1959 Gênero Sciurillus Thomas, 1914 (1 espécie) Subfamília Sciurinae G. Fischer, 1817 Tribo Sciurini G. Fischer, 1817 Gênero Microsciurus J. A. Allen, 1895 (4 espécies) Gênero Rheithrosciurus Gray, 1867 (1 espécie) Gênero Sciurus Linnaeus, 1758 (28 espécies) Gênero Syntheosciurus Bangs, 1902 (1 espécie) Gênero Tamiasciurus Trouessart, 1880 (3 espécies) Tribo Pteromyini Brandt, 1855 Gênero Aeretes G. M. Allen, 1940 (1 espécie) Gênero Aeromys Robinson e Kloss, 1915 (2 espécies) Gênero Belomys Thomas, 1908 (1 espécie) Gênero Biswamoyopterus Saha, 1981 (1 espécie) Gênero Eoglaucomys Howell, 1915 (1 espécie) Gênero Eupetaurus Thomas, 1888 (1 espécie) Gênero Glaucomys Thomas, 1908 (2 espécies) Gênero Hylopetes Thomas, 1908 (9 espécies) Gênero Iomys Thomas, 1908 (2 espécies) Gênero Petaurillus Thomas, 1908 (3 espécies) Gênero Petaurista Link, 1795 (8 espécies) Gênero Petinomys Thomas, 1908 (9 espécies) Gênero Pteromys G. Cuvier, 1800 (2 espécies) Gênero Pteromyscus Thomas, 1908 (1 espécie) Gênero Trogopterus Heude, 1898 (1 espécie) Subfamília Callosciurinae Pocock, 1923 Tribo Callosciurini Gênero Callosciurus Gray, 1867 (15 espécies) Gênero Dremomys Heude, 1898 (6 espécies) Gênero Exilisciurus Moore, 1958 (3 espécies) Gênero Glyphotes Thomas, 1898 (1 espécie) Gênero Hyosciurus Archbold e Tate, 1935 (2 espécies) Gênero Lariscus Thomas e Wroughton, 1909 (4 espécies) Gênero Menetes Thomas, 1908 (1 espécie) Gênero Nannosciurus Trouessart, 1880 (1 espécie) Gênero Prosciurillus Ellerman, 1947 (5 espécies) Gênero Rhinosciurus Blyth, 1856 (1 espécie) Gênero Rubrisciurus Ellerman, 1954 (1 espécie) Gênero Sundasciurus Moore, 1958 (16 espécies) Gênero Tamiops J. A. Allen, 1906 (4 espécies) Tribo Funambulini Pocock, 1923 Gênero Funambulus Lesson, 1835 (5 espécies) Subfamília Xerinae Osborn, 1910 Tribo Xerini Osborn, 1910 Gênero Atlantoxerus Major, 1893 (1 espécie) Gênero Spermophilopsis Blasius, 1884 (1 espécie) Gênero Xerus Hemprich e Ehrenberg, 1833 (4 espécies) Tribo Protoxerini Moore, 1959 Gênero Epixerus Thomas, 1909 (1 espécie) Gênero Funisciurus Trouessart, 1880 (9 espécies) Gênero Heliosciurus Trouessart, 1880 (6 espécies) Gênero Myosciurus Thomas, 1909 (1 espécie) Gênero Paraxerus Major, 1893 (11 espécies) Gênero Protoxerus Major, 1893 (2 espécies) Tribo Marmotini Pocock, 1923 Gênero Ammospermophilus Merriam, 1892 (5 espécies) Gênero Cynomys Rafinesque, 1817 (5 espécies) Gênero Marmota Blumenbach, 1779 (14 espécies) Gênero Sciurotamias Miller, 1901 (2 espécies) Gênero Spermophilus F. Cuvier, 1825 (42 espécies) Gênero Tamias Illiger, 1811 (25 espécies) [editar] Método de atração dos EsquilosUm esquilo pode ser facilmente atraído, com sons de instrumentos musicais como a flauta, a gaita, a harpa e também por sons de gemidos como: anh, enh, e muitos outros. [editar] CaracterísticasSua gestação varia de 30-32 dias e sua ninhada possui de 3-5 crias. Seu tamanho varia muito, desde os pequenos esquilos Myosciurus pumilio que tem de 7-10 cm de comprimento as grandes marmotas da espécie Marmota marmota que tem de 53-73 cm de comprimento. [editar] Tipos[editar] ArborícolasVer artigo principal: Esquilo florestal Os esquilos arborícolas correspondem à imagem que idealizamos do que seja um esquilo. São animais de hábito diurno, com os sentidos bem apurados e com uma anatomia bastante adaptada à vida nas copas das árvores, onde se sentem mais seguros de predadores terrestres. Embora os esquilos arborícolas passem noventa por cento da sua vida nas alturas, por vezes podem ser encontrados no solo da floresta procurando por alimento que tenham armazenado anteriormente, mas sempre alertas ao mínimo ruído ou movimento, pois essa prevenção lhes é, muitas vezes, vital. Como espécies arborícolas, podem ser citados: o esquilo-vermelho-euroasiático (Sciurus vulgaris), o esquilo-cinzento-americano (Sciurus carolinensis), o esquilo-peruano (Sciurus igniventris), o esquilo-tricolor (Callosciurus prevostii), entre muitas outras, sendo a maior família de esquilos. [editar] VoadoresVer artigo principal: Esquilo-voador Os esquilos voadores são também esquilos arborícolas, no entanto são uma família com bastantes particularidades. Esta família de esquilos é de hábitos nocturnos, tendo para tal olhos grandes e bem desenvolvidos. Os esquilos voadores têm também uma anatomia muito característica, tendo uma membrana de pele que percorre o seu corpo unindo as patas dianteiras ás traseiras, o que lhes possibilita fazer voos planados de uma árvore para outra, direccionado o voo com o auxilio da cauda achatada que funciona como leme. Também ao contrário dos esquilos arborícolas, os esquilos voadores muito raramente descem ao solo, pois a sua membrana não lhes permite uma boa deslocação e rapidez deixando-os bastante vulneráveis aos predadores. Espécies voadoras são o esquilo-voador-euroasiático (Pteromys), esquilo-voador-do-sul (Glaucomys volans), esquilo-voador-de-norte (Glaucomys sabrinus), esquilo-voador-gigante-vermelho (Petaurista petaurista), etc. [editar] TerrestresVer artigo principal: Esquilo-terrestre Os esquilos terrestres são diurnos e fazem túneis debaixo do solo onde constroem os seus ninhos, estando para isso fisicamente adaptados. São animais com patas desenvolvidas para escavar, orelhas pequenas que permitem maior liberdade de movimento nos túneis e, como não necessitam se equilibrar, a cauda é mais curta. A grande maioria das espécies de esquilos terrestres vive em colônias e cada membro do grupo tem um papel a desempenhar, o que faz desse tipo de esquilo o mais inteligente de todos os tipos de esquilo. Como espécies terrestres, podem ser citados: o cão-da-pradaria (Cynomys), o esquilo-terrestre-de-richardson (Spermophilus richardsonii), o esquilo-siberiano (Tamias sibiricus), a Marmota (Marmota) etc.[1]

moscas


Este inseto possui apenas um par de asas membranosas correspondente às asas anteriores. Estes insetos apresentam metamorfose completa, isto é, apresentam as fases de ovo, larva, pupa e adulto. Pode-se reconhecer as moscas pela cabeça, nitidamente distinta e móvel, com dois grandes olhos facetados. Algumas possuem o aparelho bucal com capacidade para absorver líquidos enquanto que em outras o aparelho bucal é do tipo picador. Do ponto de vista benéfico algumas são importantes para o homem, tais como as espécies que são utilizadas como animais experimentais principalmente para estudos genéticos. Algumas espécies são utilizadas como agentes de controle biológico de plantas daninhas bem como de insetos pragas. Outras já são prejudiciais ao homem pois provocam doenças e servem de hospedeiros para agentes patogênicos. Inseto muito comum em áreas rurais e urbanas. No ambiente urbano algumas espécies adaptaram-se bem às condições criadas pelo homem, enquanto outras não apresentam tolerância ao processo de urbanização. Normalmente estes insetos alimentam-se de fezes, escarros, pus, produtos animais e vegetais em decomposição, açúcar, frutas entre outros. O alimento ingerido só pode ser liquido ou pastoso e para isso a mosca lança uma substância (saliva) sobre o mesmo para dissolver e assim poder ingeri-lo, pois não consegue colocar nada sólido para dentro do organismo. Este inseto é muito ativo durante o dia a noite ele repousa. Os locais visitados pelas moscas apresentam manchas escuras, produzidas pelo depósito de suas fezes, e manchas claras, provocadas pelo lançamento de saliva sobre o alimento, para que depois possa ser sugado. Nome popular: Mosca Negra dos Citrus Nome Científico:Aleurocanthus woglumi De origem Asiática, este inseto também é encontrado na África e nas Américas. No Brasil em julho de 2001 foi encontrada em Belém no estado do Pará, daí foi se proliferando tornando-se uma ameaça a citricultura. Apesar deste inseto se desenvolver melhor com as plantas cítricas, ela pode se hospedar em mais de 300 espécies de plantas, como as videiras, mangueiras, mamoeiros, pereiras etc. Ela pode ser encontrada o ano todo, mas, a sua reprodução é baixa nas épocas de frio. A fêmea coloca os ovos em forma de espiral sobre as folhas, em grupos de 35 a 50, eclodindo de 4 a 12 dias, dependendo do clima. A fêmea pode gerar 100 ovos em seu ciclo vital. As ninfas muito ativas são de coloração negra, achatadas e com seis pernas. Em pouco tempo começam a sugar a seiva das folhas. As ninfas perdem as pernas no processo de mudança de pele. Após três estágios de ninfa, transforma-se em adulto. Fêmea e macho possuem asas No processo de alimentação este inseto danifica as folhas novas em crescimento. Ela elimina um líquido onde cresce o fungo causador da fumagina que cobre as folhas e frutos, reduzindo a respiração e fotossíntese, ocorrendo assim a redução da frutificação. Nome popular: mosca-branca Nome científico: Bemisia tabaci Este inseto polífago foi observado reproduzindo-se em várias espécies de vegetais. Este inseto tem aumentado de maneira assustadora nos últimos anos em países das Américas e da Bacia do Caribe. No Brasil, foi detectada em 1991, na região de Campinas, Estado de São Paulo, com altas infestações nos municípios de Paulínia, Holambra e Jaguariúna, afetando principalmente plantações de abóbora, abobrinha, tomate, brócolis, berinjela e plantas ornamentais. Recentemente, foi detectada no Vale do São Francisco (PE e BA), causando sérios problemas cultivo de tomate industrial e de cucurbitáceas. Há pouco, sua ocorrência foi relatado também em Mossoró (RN), principal pólo produtor de melão do Brasil, tornando-se uma grande ameaça a esse cultivo. A fêmea põe os ovos na face inferior das folhas, numa média de 160 ovos por fêmea. No seu primeiro estágio ao eclodirem dos ovos, as ninfas são moveis. Após selecionarem um local, introduzem seu estilete e se fixam, não se movendo mais. Os adultos emergem depois do quarto estágios. Nome popular: Mosca do figo Nome científico: Zaprionus indianus Como o nome popular mesmo diz foi detectada no Brasil pela primeira vez como a praga do figo em 1999, causando muitos danos. Uma das principais características deste inseto é que, ao contrário das outras moscas, que atacam frutos em estado de decomposição, ela ataca o figo no início de maturação, causando seu apodrecimento. Ela já foi detectada em 74 espécies de frutos, como abacaxi, abacate, mamão goiaba, caqui e acerola, mas somente no caso do figo é considerada como uma praga. Outra característica importante é a rapidez de reprodução da praga. Ela leva por volta de quinze dias para atingir a idade adulta, e se reproduz em grande quantidade. Na fase adulta esta mosca pode viver por longo tempo, sendo que grande parte deste período ela se mantém fértil, isto é, continua a colocar ovos viáveis. Nome popular: Mutuca de cavalo Nome Científico:Tabanus bovinus Este inseto tem a cabeça mais larga que o tórax, aparelho bucal tipo picador-sugador, tem as mandíbulas fortes afiadas e serrilhadas que se cruzam como as lâminas de uma tesoura Esse inseto suga o sangue de sua vítima, usando seu aparelho sugador e , finalmente, usa um anticoagulante para que o sangue não coagule. Doloroso e prejudicial a picada da mutuca, transmite moléstias como a doença do sono ao ser humano na África e aos cavalos na Índia. As larvas da mutuca têm a forma de cones alongados. São carnívoras e alimentam-se de pequenos invertebrados da água doce.Têm dois ganchos na cabeça e o abdome almofadado. Isso lhes permite rastejar em chão úmido ou sobre plantas aquáticas. Nome popular: Mosca do chifre Nome científico: Haematobia irritans Este inseto tornou-se um sério problema nas criações de bovinos do País. Até bem pouco tempo este inseto não existia no Brasil Atualmente sua incidência é bem grande no país. A principal característica deste inseto é que é que milhares pousam sobre um bovino que passa a ter inclusive dificuldade de se alimentar pelo incômodo que as intermináveis picadas destes insetos provocam. Com dificuldade de se alimentar o animal emagrece rapidamente causando sérios prejuízos se não forem tomadas as medidas adequadas. Este inseto pode também transmitir uma filaria que provoca lesões ulcerativas na pele do animal. Nome popular: Mosca doméstica Nome científico: Musca domestica É a espécie mais importante, pois além de ser extremamente bem adaptada ao ambiente, é bastante incômoda e pode transmitir mais de uma centena de organismos patogênicos (vírus, bactérias, protozoários, helmintos) para o homem e animais domésticos. Os ovos deste inseto são brancos e alongados, medindo cerca de menos de 1 mm. São colocados massas de 75 a 170 ovos de cada vez, num total de 500 a 800, depositados em qualquer matéria orgânica fermentável como lixo, fezes, etc. As fêmeas colocam os ovos em criadouros localizando-os através de órgãos do olfato existentes nas antenas e se posicionam de tal forma que os ovos são colocados nos locais mais úmidos e sombreados. Em 24 horas, as larvas de primeiro estágio eclodem, passando por dois outros estágios, durando de cinco a oito dias, mas, durante o inverno, o desenvolvimento larvar pode prolongar-se por várias semanas. No primeiro estágio, ela mede cerca de 2 mm de comprimento e no terceiro de 10 a 14 mm. As larvas são de coloração clara e movimentam-se ativamente. Alimentam-se de substâncias solubilizadas e principalmente de bactérias que melhora o desenvolvimento desse inseto. Alimentam-se constantemente, digerindo uma grande variedade de substâncias animais e vegetais, principalmente as açucaradas. Antes de ingerir o alimento, depositam uma gota de saliva sobre o mesmo para dissolvê-lo e em seguida o sugam. As moscas adultas vivem cerca de 30 dias. Este inseto é atraído por diferentes odores chegando a voar cerca de 1.000 a 3.000 m em 24 horas. As moscas são transmissores de doenças ao ser humano. Após terem pousado sobre fezes, feridas e animais mortos, elas podem pousar sobre o alimento humano e contaminá-lo, depositando sobre este as bactérias contidas na sua saliva, patas e cerdas do seu corpo. Nome popular: Varejeira azul Nome científico: Calliphora vomitória Medindo aproximadamente 11mm este inseto de hábitos esquisitos voa muito rápido e pousa em qualquer lugar inclusive no teto de cabeça para baixo. Sendo encontradas nos lixões, abatedouros, pocilgas feiras livres, casas ou próximo a elas de preferência na cozinha em geral onde existe carnes expostas. Pousando em alimentos descobertos. Este inseto tem um olfato tão apurado que percebe a presença de alimentos a distância, chegando até ele pelo faro. Adoram carne, principalmente as carnes podres. Como outras espécies, não comem nada sólido por isso antes de comer expele pela boca um suco digestivo jogando por cima do alimento tornando-o mole e fácil de ser sugado. O adulto possui coloração azul metálico e cabeça amarelada. A larva penetra na pele em alguma ferida existente, sendo incapaz de penetrar na pele sã causando no homem e animais as míiases (bicheiras). Nome popular: Mosquinhas ou mosca da banana Nome científico: Drosophila melanogaster Este inseto também conhecido como mosca-do-vinagre, mosca-da-banana ou mosca-de-frutas possui características tais como: serem amareladas, possuírem receptáculo ventral relativamente longo, testículos espiralados medianamente longos, as larvas não saltam, pentes sexuais presentes nos machos. Nativas das regiões tropicais e subtropicais do Velho Mundo, sendo que algumas delas hoje estão amplamente distribuídas. O desenvolvimento deste inseto, incluindo a fertilização e a formação do zigoto, ocorre dentro das membranas do ovo. Sofre metamorfose completa: ovo, larva, pupa e imago. A duração de seu desenvolvimento varia de acordo com a temperatura. Sua alimentação baseia-se principalmente fungos e bactérias, de onde retira os açúcares necessários a sua alimentação As fêmeas necessitam uma grande quantidade de açúcares e lêvedos para a produção de ovos e as larvas alimentam-se também de líquidos e leveduras bem como os adultos. Nome popular : Mosca Tse-tse Nome científico:Glossina palpalis Um sulco na frente da cabeça. Linhas brancas no abdome. Asas transparentes.Existem três variedades de tsé-tsé, todas cores de âmbar e com a boca em forma de um tubo delgado e medindo cerca de 2 centímetros de comprimento. São sugadoras de sangue; transportam tripanossomos, que são parasitas unicelulares do sangue dos animais. Esses protozoários podem infectar vários animais ao serem picados pela tsé-tsé. Cavalos, zebras e jumentos são atacados por uma das espécies. Outra espécie causa no homem a doença do sono. Seu habitat original é na Bacia do Congo onde foram desenvolvidos vários tratamentos contra a doença do sono. Como muitos insetos, essa mosca não põe ovos, mas sim as larvas, diferentemente no solo, onde se enterram. Poucas horas depois elas se tornam pupas (forma intermediária entre a larva e o inseto adulto) com duros casulos castanhos. Após seis semanas estão adultas, prontas para carregar os tripanossomos. Nome popular : Mosca-caçadora Nome científico:Asilus crabroniformis Medindo cerca de 3 centímetros este inseto vive na Europa, Ásia e norte da África. Alimenta-se de insetos ou animais mortos. Com um enorme apetite ela ataca insetos maiores que ela, tais com: grilos, gafanhotos, libélulas etc. Ela ataca de surpresa, age durante o dia, apanhando a presa em pleno vôo, leva sua vítima para um local calmo, onde suga tudo que ela tem por dentro deixando apenas uma casca vazia. Este inseto é muito feroz e chegam a comer umas às outras, o único momento que o macho tem para acasalar em segurança é quando a fêmea esta se comendo, ocupada, pois ela pode atacá-lo.

Urso pardo


O urso-pardo (Ursus arctos) é um mamífero carnívoro da família dos ursídeos. Várias subespécies espalhadas ao redor do mundo, entre as quais estão: Ursus arctos arctos (Urso-europeu) Ursus arctos californicus (Urso-dourado-da-califórnia, extinto) Ursus arctos crowtheri (Urso-do-atlas, extinto) Ursus arctos horribilis (Urso-cinzento ou urso-grizzly) Ursus arctos isabellinus (Urso-castanho-do-himalaia) Ursus arctos middlendorffi (Urso-de-kodiak) Ursus arctos nelsoni (Urso-cinzento-mexicano) Ursus arctos pruinosus (Urso-azul-tibetano) Ursus arctos yesoensis (Urso-pardo-de-hokkaido) Ursus arctos beringianus (Urso-pardo-siberiano) Ursus arctos syriacus (Urso-siríaco)Depois do urso-polar o urso-pardo é o maior do gênero. O peso de um adulto (os machos geralmente são mais pesados do que as fêmeas) varia de 250 a 500 kg, chegando também a 3m de altura no máximo, na forma bípede. é um dos maiores animais terrestres, sendo superado apenas pelo Elefante e urso polar. A dieta influencia de forma significativa o peso; os ursos das ilhas Kodiak se alimentam de salmão e chegam em média a 500 kg, enquanto que os ursos-cinzentos, que vivem longe da costa e se alimentam basicamente de bagas, chegam apenas aos 350 kg. O urso é um animal plantígrado, ou seja, a sola de seu pé toca totalmente o solo quando o animal se movimenta. A pelagem dos ursos-pardos varia do branco ao castanho-escuro, passando pelo dourado. A ponta dos pêlos dos ursos-cinzentos são mais claras, o que lhes dá a aparência grisalha. [editar] Dieta Urso-pardoO urso-pardo é um animal omnívoro. Sua dieta abrange vários tipos de alimentos, incluindo mariposas, larvas, frutas silvestres, mel, pequenos roedores, carniça e grandes animais como cervos e alces. Normalmente, evitam a presença de seres humanos, mas, uma vez que um urso-pardo equaciona homem igual a fonte de alimento, seja se alimentando de lixo ou sendo alimentado por turistas, ele pode se tornar um animal perigoso. Animais que desenvolvem hábitos alimentares dependentes da presença humana acabam normalmente sendo mortos pelas autoridades. [editar] ReproduçãoA maturidade sexual da fêmea se dá em torno dos seis anos, permanecendo fértil até os 30 anos de idade. Os machos só se aproximam das fêmeas durante o período de acasalamento, durante o verão do hemisfério norte. O período de gestação é de 180 a 266 dias, ao fim dos quais nascem geralmente dois filhotes. Estes permanecem com a mãe de dois a três anos, antes de levarem sua vida independente. [editar] HábitosO urso-pardo é um animal solitário, contudo sabe conviver pacificamente quando existe abundância de alimento. Durante o inverno, ele busca covas e cavernas para entrar em estado de letargia, que pode durar até sete meses. Durante esse período, sua temperatura corpórea cai levemente (32 a 35 °C), e sua respiração e batimentos cardíacos diminuem drasticamente de ritmo. Também não come, não urina e não defeca neste período de hibernação utilizando energia apenas de sua gordura acumulada.[1] O urso-pardo vive de 25 a 30 anos (máximo conhecido em estado selvagem é de 34 anos e em cativeiro é de 47 anos). [editar] Em PortugalO urso pardo, provavelmente extinguiu-se entre o século XVII e XIX embora no século XX alguns foram vistos temporariamente, vindos das serras de Espanha. Recentemente (2005) foram encontradas pegadas de urso-pardo em Peña Trevinca a apenas cerca de 20 kms de Portugal ( Parque Natural de Montesinho). Acredita-se que durante estes últimos anos, o êxodo rural, o aumento da área de carvalhal e do número de ungulados selvagens, foi favorável à expansão do urso-pardo, nesta região da Península Ibérica. Ramón Grande Del Brio refere-se a Portugal, na sua obra (1994-2000) « Informe sobre el oso pardo y las montañas Galaico-Leonesas» : «Parece inegável o perigo que representa para os ditos plantígrados uma dispersão excessiva em áreas boscosas nas províncias de León, Ourense, Zamora e possivelmente também, de alguns pontos do Norte de Portugal.» Parece então plausível colocar a possibilidade de o urso-pardo por vezes, entrar em Portugal, uma vez que um urso-pardo pode percorrer em um só dia mais de 20 kms. Em 2010, depois de uma alteração legal, foram recolhidos três ursos-pardos que estavam a ser usados numa companhia de circo no Marco de Canaveses. Por estarem a viver em condições pouco dignas foram entregues à ADFP de Miranda do Corvo que lhes preparou casa no Parque Biológico da Serra da Lousã, distrito de Coimbra. Vão estar instalados a partir da Páscoa de 2011.

Urso polar


O urso-polar (Ursus maritimus), também conhecido como urso-branco, é um mamífero membro da família dos Ursídeos, típico e nativo da região do Ártico e atualmente um dos maiores carnívoros terrestres conhecidos. Dentre todos os ursos, este é o que mais se alimenta de carne. Fáceis de tratar, são um dos animais mais populares nos jardins zoológicos.O primeiro zoológico americano, inaugurado na Filadélfia em 1859 tinha um urso-polar como uma de suas atrações.Phipps (1774) foi o primeiro a descrever este animal como sendo uma espécie distinta: Thalarctos maritimus (Phipps, 1774). Outros nomes genéricos foram depois propostos tais como Thalassarctos, Thalarctos e também Thalatarctos. Tendo como base factos relativos ao cruzamento de ursos-pardos com ursos-polares, em jardins zoológicos, foi estabelecido o nome maritimus para esta espécie. Mais tarde, devido a interpretações paleontológicas e evolutivas, foi proposto por Kurtén (1964), a integração de Phipps (1774), como a autoridade da espécie. Finalmente, o nome Ursus maritimus passou a ser utilizado até aos nossos dias, devido a promoção feita por Harrington (1966), Manning (1971) e Wilson (1976).[1] Vídeo mostrando dois ursos polares a brincar.Acredita-se que os procionídeos e os ursídeos se ramificaram há cerca de 30 milhões de anos. O urso-de-óculos formou um ramo a parte em torno de 13 milhões de anos atrás. As seis espécies atuais do gênero Ursus se originaram há estimados 6 milhões de anos. O urso-pardo e o urso-polar divergiram de um ancestral comum há cerca de 2 milhões de anos e o cruzamento entre as duas espécies gera descendentes férteis. A perda de dentes molares típicos do urso-pardo se deu há 10 ou 20 mil anos. O fato de gerar híbridos férteis pode levar à conclusão que o urso-polar é uma subespécie do urso-pardo. A maioria dos cientistas não reconhece subespécies de urso-polar.[2] O IUCN/SSC Polar Bear Specialist Group (PBSG) contabiliza 20 grupos populacionais, enquanto outros cientistas[quem?] apontam seis grupos: Mar de Chukchi, Ilha de Wrangel Island e Alaska ocidental; Mar de Beaufort; Arquipélago Ártico Canadense; Groenlândia; Terra de Spitzbergen-Franz Josef; e Sibéria. Algumas fontes[quem?] consideram haver duas subespécies: Ursus maritimus maritimus e Ursus maritimus marinus. [editar] Aparência Os machos desta espécie têm cerca de 300 a 400 kg, mas podem atingir 700 kg e medem até 3,00 m. As fêmeas são em média bem menores, com 200 a 300 kg de massa e 2,10 m de comprimento. Ao nascer o filhote tem 0,6 a 0,7 kg. A camada de gordura subcutânea pode chegar a uma espessura de 15 cm. Todo o seu corpo é adaptado para melhor desempenho na água e para o frio. Tanto as orelhas quantos os olhos são pequenos e arredondados. As patas dianteiras são largas para facilitar o nado e o mergulho e as patas posteriores têm 5 dedos. O crânio e o pescoço são alongados. Não há boça sobre os ombros. Todas essas adaptações proporcionam-lhes um maior hidrodinamismo que facilita a natação. A pele e o focinho são pretos. As solas dos pés têm papilas e vacúolos que auxiliam a caminhada sobre o gelo. A pelagem dos ursos-polares apesar de parecer branca, é incolor e quando os raios solares incidem em sua pele da a coloração branca e amarelada. Cobre todo o corpo, inclusive a planta das patas, como isolamento do frio. É composta por uma densa camada de subpelo (cerca de 5 cm de comprimento) e uma camada de pêlos externos (15 cm). O fio individual é trasparente e oco, mas não apresenta propriedades de fibra óptica, como afirma uma lenda urbana. No verão a pelagem se torna amarelada, talvez devido à oxidação produzida pelo sol. Ao contrário dos demais mamíferos árticos, os ursos-polares não sofrem processo de muda sazonal. Os pêlos nas solas das patas são duros e proporcionam excelente isolamento térmico e tração sobre a neve. O isolamento térmico proporcionado pela pelagem geral é tão eficiente que torna o animal praticamente invisível a detectores infravermelhos. Acima de 10 °C, contudo, isto pode levar ao sobre-aquecimento do animal. Outra característica de sua pelagem é não refletir a luz ultravioleta. Alguns animais cativos, expostos a climas quentes e úmidos, desenvolvem uma cor verde graças a algas que crescem em seus pêlos ocos. Tais algas não são nocivas ao animal e são eliminadas com banhos de água oxigenada ou sal. [editar] Distribuição Uma fêmea e um filhote em Svalbard, território da Noruega.O urso-polar é um animal do hemisfério norte que habita o círculo polar ártico. Ele pode ser encontrado no Alasca, no Canadá, na Groenlândia, na Rússia e no arquipélago norueguês de Svalbard. O habitat natural do animal é a camada fina de gelo, onde lhe é possível caçar focas. Ele é perfeitamente apto à vida no gelo, sendo encontrado durante o inverno nos mares congelados de Chukchi e Beaufort ao norte do Alasca, mares Siberiano Oriental, de Laptev e de Kara na Rússia e no mar de Barents ao norte da Europa. São comuns também na porção norte do mar da Groenlândia, na baía de Baffin e em todo o arquipélago Ártico Canadense. Apesar de seus números diminuírem a partir do paralelo 88°, os ursos-polares podem ser encontrados virtualmente em todo o Ártico. [editar] Hábitos Dois ursos-polares se enfrentando. As lutas geralmente são encenadas.Esta espécie concentra-se junto à costa uma vez que depende das águas para encontrar as suas presas. Os ursos-polares são excelentes nadadores e podem percorrer até 80 km sem descanso. Alguns animais migram desta forma do Norte para o Sul seguindo as margens das geleiras mas podem deslocar-se também por terra firme. O urso-polar é um animal de hábitos diurnos e caráter solitário, que não forma outros laços familiares que não seja entre fêmeas e suas crias. Os machos adultos, como todos os outros ursos, podem atacar e matar filhotes. As fêmeas os defendem mesmo um macho medindo em média o dobro de seu tamanho. Aos seis meses de idade, um filhote é capaz de fugir correndo de um adulto. Os territórios, muitas vezes enormes, não são defendidos. Apesar de não serem sociais, os ursos são capazes, contudo, de dividir uma carcaça de baleia sem maiores conflitos. Devido à abundância de comida mesmo durante o inverno, o urso-polar não hiberna no sentido estrito da palavra. Ele entra em um estado de dormência, no qual sua temperatura corpórea não cai, passando a subsistir de suas reservas de gordura corporal. Os ursos-polares são animais muito preocupados com a própria higiene. Após cada refeição, eles dedicam cerca de 15 minutos para eliminar a sujeira. Para se limpar eles usam as patas, a língua, água ou neve. Isto se deve ao fato de que a sujeira interfere com a capacidade de isolamento térmico da pelagem. [editar] Reprodução Uma mãe e seus dois filhotes.Os ursos-polares acasalam entre os meses de março e junho, com implantação diferida dos óvulos fecundados, de modo que o período de gestação se torna muito longo, entre 200 a 265 dias, variando de acordo com as condições ambientais. As crias nascem entre novembro e janeiro, no abrigo invernal construído pela fêmea, e não se separam da mãe até completarem dois anos de idade. Nascem cegas e pesando muito pouco em relação ao peso adulto, sendo um dos filhotes menos desenvolvidos dos mamíferos eutérios. Os machos possuem um osso em seu pênis devido a necessidade de maior resistência, já que a relação sexual pode durar cerca de 24 horas. Filhotes de urso-polar.As fêmeas têm quatro mamas funcionais ao passo que as outras ursas apresentam seis. Podem gerar até quatro filhotes por gestação, ainda que a média seja de duas crias. As fêmeas estão aptas à reprodução uma vez a cada três anos, sendo um dos mamíferos com menor capacidade reprodutiva. É esperado que a ursa-polar tenha apenas cinco ninhadas em sua vida. Atingem a maturidade sexual entre os 4 e 6 anos e em condições naturais, vivem em média de 15 a 18 anos. Alguns animais selvagens marcados tinham um pouco mais de 30 anos. Um espécime do zôo de Londres morreu aos 41 anos. [editar] AlimentaçãoDe todos os ursos, o urso-polar é o que mais restritamente carnívoro. A dentição lembra mais a de carnívoros aquáticos do que outros ursos. Sua principal presa é a foca (em especial a foca-anelada), a qual tenta capturar quando estas emergem em buracos no gelo para respirar. Sua taxa de sucesso, contudo, é baixa. Só 5% das tentativas são exitosas. Um urso experiente captura uma foca a cada cinco dias, o que lhe proporciona energia suficiente por 11 dias. Além do método de tocaia, o urso-polar emprega também o método de perseguição para caçar, aproximando muito lentamente da vítima e disparando nos 15 m finais, a uma velocidade de até 55 km/h. Um urso busca comida em uma praia rochosa.Alimenta-se também de aves, roedores, moluscos, caranguejos, morsas e belugas. Ocasionalmente caça bois-almiscarados e até mesmo, ainda que raro, outro urso-polar. Oportunista, a espécie pode comer carniça (como baleias encalhadas) e materia vegetal, como raízes e bagas no final do verão. No depósito de lixo em Churchill, Manitoba, foram observados comendo, entre outras coisas, graxa e óleo de motor. O urso-polar é um nadador e um corredor capaz, o que o torna um caçador eficiente tanto na água quanto na terra firme. Esta espécie é extremamente perigosa para o homem, que encara como presa, especialmente se não houver abundância dos seus alimentos habituais. Na Ilha de Baffin, por exemplo, os geólogos fazem trabalho de campo armados de caçadeiras como medida de proteção contra os ursos-polares. Ao contrário da crença disseminada, nunca foi observado que o urso-polar, em busca da camuflagem perfeita, esconda o focinho quando está caçando. [editar] Conservação Selo Soviético de 1987 com símbolo da WWF.O urso-polar é citado pela CITES sob baixo risco de extinção. Contudo alguns fatores podem mudar esta situação para pior. O encolhimento das camadas de gelo e o prolongamento do verão vêm obrigando os ursos-polares a buscar comida em lugares habitados, colocando a espécie em conflito com o homem. Em 2005, testemunhas afirmaram ter visto um total de cerca de 40 ursos nadando centenas de quilômetros em busca de alguma camada de gelo flutuante à qual pudessem subir. Viram-se pelo menos quatro corpos de ursos flutuando até 260 km de distância do gelo ou terra firme.[carece de fontes?] Os povos indígenas do Ártico caçam o urso por sua gordura e pele. O Canadá permite a estrangeiros caçar, desde que guiados por um inuit em seus trenós de cães. Apesar de florescente no século passado, esse tipo de atividade mostra-se estar em declínio atualmente. O interesse por tapetes de urso diminuiu, assim como seus preços. Uma pele que era vendida por 3.000 dólares atinge hoje o preço máximo de 500 dólares. Um urso-polar no zoológico.Atividades humanas como exploração de gás e petróleo, turismo, pesquisa científica e esportes na neve perturbam o animal em seu ambiente. Poluição ambiental é outra ameaça. Estando no topo da cadeia alimentar, o urso-polar concentra substâncias tóxicas em seu organismo. A quantidade de metais pesados e hidrocarbonos clorados tem se mostrado em curva ascendente em amostras de tecidos. Derramamentos de óleo também afetam os ursos-polares. O óleo é altamente tóxico e de lenta decomposição, sendo ingerido pelo animal quando este se alimenta ou executa seu asseio. A população actual de ursos polares é estimada entre 22 000 e 27 000 indivíduos, 60% dos quais vivendo no Norte do Canadá.

Pinguim


Um pinguim (FO 1943: pingüim) é uma ave da família Spheniscidae, não voadora, característica do Hemisfério Sul, em especial na Antárctida e ilhas dos mares austrais, chegado à Terra do Fogo, Ilhas Malvinas e África do Sul, entre outros. Apesar da maior diversidade de pinguins se encontrar na Antártida e regiões polares, há também espécies que vivem nos trópicos como por exemplo nas Ilhas Galápagos. A morfologia dos pinguins reflete várias adaptações à vida no meio aquático: o corpo é fusiforme; as asas atrofiadas desempenham a função de barbatanas e as penas são impermeabilizadas através da secreção de óleos. Os pinguins alimentam-se de pequenos peixes, krill e outras formas de vida marinha, sendo por sua vez vítimas da predação de orcas e focas-leopardo. Os primeiros pinguins apareceram no registo geológico do Eocénico. O pinguim é uma ave marinha e excelente nadadora. Chega a nadar com uma velocidade de até 45 km/h e passa a maior parte do tempo na água. Os pinguins constituem a família Spheniscidae e a ordem Sphenisciformes (de acordo com a taxonomia de Sibley-Ahlquist, fariam parte da ordem Ciconiformes).Pinguins são muito adaptados à vida marinha. As asas vestigiais são inúteis para vôo no ar, na água são muito ágeis. Na terra, os pinguins usam a cauda e asas para manter o equilíbrio na postura erecta. Todos os pinguins possuem uma coloração por contraste para camuflagem (vistos ventralmente a cor branca confunde-se com a superfície refletiva da água, visto dorsalmente a plumagem preta os torna menos visíveis na água). Possuem uma camada isolante que ajudam a conservar o calor corporal na água gelada antártica. O Pinguim-imperador possui a maior massa corporal de todos os pinguins, o que reduz ainda mais a área relativa e a perda de calor. Eles também são capazes de controlar o fluxo de sangue para as extremidades, reduzindo a quantidade de sangue que esfria mas evitando as extremidades de congelar. Eles frequentemente agrupam-se para conservar o calor e fazem rotação de posições para que cada pinguim disponha de um tempo no centro do bolsão de calor. Eles podem ingerir água salgada porque as glândulas supraorbitais filtram o excesso de sal da corrente sanguínea.[1][2] O sal é excretado em um fluido concentrado pelas passagens nasais. [editar] Alimentação Pinguins nadando.A dieta dos pinguins dos gêneros Aptenodytes, Megadyptes, Eudyptula e Spheniscus consiste principalmente em peixes . O gênero Pygoscelis fundamentalmente de plâncton. A dieta do género Eudyptes é pouco conhecida, mas acredita-se que muitas espécies alimentam-se de plâncton. Em todos os casos a dieta é complementada com cefalópodes e plâncton. [editar] ReproduçãoHá espécies de pinguins cujos pares reprodutores acasalam para toda a vida enquanto que outros fazem-no apenas durante uma época de reprodução. Normalmente, os progenitores cooperam nos cuidados com os ovos e com os juvenis. A forma do ninho varia, segundo a espécie de pinguim: alguns cavam uma pequena fossa, outros constroem o ninho com pedras e outros utilizam uma dobra de pele que possuem ventralmente para cobrir o ovo. Normalmente, o macho fica com o ovo e mantém-no quente, e a fêmea dirige-se para o mar com vista a encontrar alimento. Quando no seu regresso, o filhote terá alimento e então os papéis invertem-se: a fêmea fica em terra e o macho vai à procura de alimentos. [editar] Espécies Pinguim-imperador. Pinguim-saltador-da-rocha. Pinguim-de-magalhães. Pinguim-azul.Gênero Aptenodytes Pinguim-imperador (Aptenodytes forsteri) Pinguim-rei (Aptenodytes patagonicus) Pinguim-de-ridgen (Aptenodytes ridgeni) (fóssil) Gênero Pygoscelis Pinguim-de-adélia (Pygoscelis adeliae) Pinguim-gentoo (Pygoscelis papua) Pinguim-de-barbicha (Pygoscelis antarctica) Gênero Eudyptes Pinguim-saltador-da-rocha (Eudyptes chrysocome) Pinguim-macaroni (Eudyptes chrysolophus) Pinguim-das-snares (Eudyptes robustus) Pinguim-de-fiordland (Eudyptes pachyrhynchus) Pinguim-real (Eudyptes schlegeli) Eudyptes sclateri Gênero Spheniscus Pinguim-de-magalhães (Spheniscus magellanicus) Pinguim-das-galápagos (Spheniscus mendiculus) Pinguim-de-humboldt (Spheniscus humboldti) Pinguim-africano (Spheniscus demersus) Gênero Eudyptula Pinguim-azul (Eudyptula minor) Pinguim-azul-do-norte (Eudyptula albosignata) Gênero Megadyptes Pinguim-de-olho-amarelo (Megadyptes antipodes) Pinguim-waitaha (Megadyptes waitaha) Gêneros extintos Anthropodyptes Archaeospheniscus Chubutodyptes Pachydyptes Palaeeudyptes Palaeospheniscus Paraptenodytes Pseudaptenodytes

Peixe


Os peixes são animais vertebrados, aquáticos, tipicamente ectotérmicos, que possuem o corpo fusiforme, os membros transformados em barbatanas ou nadadeiras (ausentes em grupos mais basais) sustentadas por raios ósseos ou cartilaginosos, as guelras ou brânquias com que respiram o oxigénio dissolvido na água (embora os dipnóicos usem pulmões) e, na sua maior parte, o corpo coberto de escamas.No uso comum, o termo peixe tem sido frequentemente utilizado para descrever um vertebrado aquático com brânquias, membros, se presentes, na forma de nadadeiras, e normalmente com escamas de origem dérmica no tegumento. Sendo este conceito do termo "peixe" utilizado por conveniência, e não por unidade taxonômica, porque os peixes não compõem um grupo monofilético, já que eles não possuem um ancestral comum exclusivo. Para que se tornasse um grupo monofilético, os peixes deveriam agrupar os Tetrápodes.[1] Os peixes (28.500 espécies catalogadas na FishBase) são, na maior parte das vezes, divididos nos seguintes grupos: peixes ósseos (Osteichthyes, com mais de 22.000 espécies) à qual pertencem as sardinhas, as garoupas, o bacalhau, o atum e, em geral, todos os peixes com o esqueleto ósseo; peixes cartilaginosos (Chondrichthyes, mais de 800 espécies) à qual pertencem os tubarões e as raias; vários grupos de peixes sem maxilas (antigamente classificados como Agnatha ou Cyclostomata, com cerca de 80 espécies), incluindo as lampréias e as mixinas. Em vista desta diversidade, os zoólogos não mais aceitam a antiga classe Pisces em que Lineu os agrupou, como se pode ver na classificação dos Vertebrados. Abaixo apresentam-se detalhes da classificação atualmente aceita. [editar] Curiosidades Seções de curiosidades são desencorajadas pelas políticas da Wikipédia. Este artigo pode ser melhorado, integrando ao texto os itens relevantes e removendo os supérfluos ou impróprios. Por vezes, usa-se a palavra peixe para designar vários animais aquáticos (por exemplo na palavra peixe-mulher para designar o dugongo). Mas a maior parte dos organismos aquáticos muitas vezes designados por "peixe", incluindo as medusas (água-vivas), os moluscos e crustáceos e mesmo mamíferos muito parecidos com os peixes como os golfinhos, não são peixes. Os peixes encontram-se em praticamente todos os ecossistemas aquáticos, tanto em água doce como em água salgada, desde a água da praia até às grandes profundezas dos oceanos (ver biologia marinha). Mas há alguns lagos hiper-salinos, como o Grande Lago Salgado, nos Estados Unidos da América do Norte onde não vivem peixes. Peixes de água salgada.Os peixes têm uma grande importância para a humanidade e desde tempos imemoriais foram pescados para a sua alimentação. Muitas espécies de peixes são criadas em condições artificiais (ver aquacultura), não só para alimentação humana, mas também para outros fins, como os aquários. Há algumas espécies perigosas para o Homem, como os peixes-escorpião que têm espinhos venenosos e algumas espécies de tubarão, que podem atacar pessoas nas praias. Muitas espécies de peixes encontram-se ameaçadas de extinção, quer por pesca excessiva, quer por deterioração dos seus habitats. Alguns peixes ingerem água para recuperar a água perdida pelas brânquias, por osmose, e pela urina. Eles retiram oxigênio da água para respirar. Uma enguia, por exemplo, toma o equivalente a uma colher de sopa de água por dia. Os peixes também retiram uma certa quantidade de água dos alimentos. Por viverem em meio líquido, não precisam beber água para hidratar a pele, como fazem os animais terrestres. Os peixes urinam, mas nem todos urinam da mesma maneira. Os peixes de água doce precisam eliminar o excesso de água que se acumula em seus corpos. Seus rins produzem muita urina para evitar que os tecidos fiquem saturados. Comparados aos peixes de água doce, os peixes de água salgada, que já perdem água por osmose, produzem muito menos urina. O ramo da zoologia que estuda os peixes do ponto de vista da sua posição sistemática é a ictiologia. No entanto, os peixes são igualmente estudados no âmbito da ecologia, da biologia pesqueira, da fisiologia e doutros ramos da biologia. Arenque, Clupea harengus - esta espécie já foi considerada pelo Guinness Book of Records como a mais numerosa entre os peixes; com a pesca excessiva, este peixe do norte do Oceano Atlântico já não tem os níveis populacionais de outrora. Foto: Uwe Kils.[editar] Ecologia dos peixes[editar] Classificação ecológicaUma forma de classificar os peixes é segundo o seu comportamento relativamente à região das águas onde vivem; este comportamento determina o papel de cada grupo no ambiente aquático: pelágicos (do latim pelagos, que significa o "mar aberto") – os peixes que vivem geralmente em cardumes, nadando livremente na coluna de água; fazem parte deste grupo as sardinhas, as anchovas, os atuns e muitos tubarões. demersais – os que vivem a maior parte do tempo em associação com o substrato, quer em fundos arenosos como os linguados, ou em fundos rochosos, como as garoupas. Muitas espécies demersais têm hábitos territoriais e defendem o seu território activamente – um exemplo são as moreias, que se comportam como verdadeiras serpentes aquáticas, atacando qualquer animal que se aproxime do seu esconderijo. batipelágicos – os peixes que nadam livremente em águas de grandes profundidades. mesopelágicos – espécies que fazem grandes migrações verticais diárias, aproximando-se da superfície à noite e vivendo em águas profundas durante o dia. Exemplo deste grupo são os peixes-lanterna. [editar] Hábitos alimentaresOs peixes pelágicos de pequenas dimensões como as sardinhas são geralmente planctonófagos, ou seja, alimentam-se quase passivamente do plâncton disperso na água, que filtram à medida que "respiram", com a ajuda de branquispinhas, que são excrescências ósseas dos arcos branquiais (a estrutura que segura as brânquias ou guelras). Algumas espécies de maiores dimensões têm também este hábito alimentar, incluindo algumas baleias (que não são peixes, mas mamíferos) e alguns tubarões como os zorros (género Alopias). Mas a maioria dos grandes peixes pelágicos são predadores ativos, ou seja, procuram e capturam as suas presas, que são também organismos pelágicos, não só peixes, mas também cefalópodes (principalmente lulas), crustáceos ou outros. Os peixes demersais podem ser predadores, mas também podem ser herbívoros, que se alimentam de plantas aquáticas, detritívoros, ou seja, que se alimentam dos restos de animais e plantas que se encontram no substrato, ou serem comensais de outros organismos, como a rémora que se fixa a um atum ou tubarão através dum disco adesivo no topo da cabeça e se alimenta dos restos de comida que caem da boca do seu hospedeiro (normalmente um grande predador), ou mesmo parasitas de outros organismos. Alguns peixes abissais e também alguns neríticos, como os diabos (família Lophiidae) apresentam excrescências, geralmente na cabeça, que servem para atrair as suas presas; essas espécies costumam ter uma boca de grandes dimensões, que lhes permitem comer animais maiores que eles próprios. Numa destas espécies, o macho é parasita da fêmea, fixando-se pela boca a um "tentáculo" da sua cabeça. [editar] Hábitos de reproduçãoA maioria dos peixes é dióica, ovípara, fertiliza os óvulos externamente e não desenvolve cuidados parentais. Nas espécies que vivem em cardumes, as fêmeas desovam nas próprias águas onde os cardumes vivem e, ao mesmo tempo, os machos libertam o esperma na água, promovendo a fertilização. Em alguns peixes pelágicos, os ovos flutuam livremente na água – e podem ser comidos por outros organismos, quer planctónicos, quer nectónicos; por essa razão, nessas espécies é normal cada fêmea libertar um enorme número de óvulos. Noutras espécies, os ovos afundam e o seu desenvolvimento realiza-se junto ao fundo – nestes casos, os óvulos podem não ser tão numerosos, uma vez que são menos vulneráveis aos predadores. No entanto, existem excepções a todas estas características e neste artigo referem-se apenas algumas. Abaixo, na secção Migrações encontram-se os casos de espécies que se reproduzem na água doce, mas crescem na água salgada e vice-versa. Em termos de separação dos sexos, existem também (ex.: família Sparidae, os pargos) casos de hermafroditismo e casos de mudança de sexo - peixes que são fêmeas durante as primeiras fases de maturação sexual e depois se transformam em machos (protoginia) e o inverso (protandria). Os cuidados parentais, quando existem, apresentam casos curiosos. Nos cavalos-marinhos (género Hypocampus), por exemplo, o macho recolhe os ovos fecundados e incuba-os numa bolsa marsupial. Muitos ciclídeos (de que faz parte a tilápia) e algumas famosas espécies de aquário endémicas do Lago Niassa (também conhecido por Lago Malawi, na fronteira entre Moçambique e o Malawi) guardam os filhotes na boca, quer do macho, quer da fêmea, ou alternadamente, para os protegerem dos predadores. Refere-se acima que a maioria dos peixes é ovípara, mas existem também espécies vivíparas e ovovivíparas, ou seja, em que o embrião se desenvolve dentro do útero materno. Nestes casos, pode haver fertilização interna - embora os machos não tenham um verdadeiro pênis, mas possuem uma estrutura para introduzir o esperma dentro da fêmea. Muitos destes casos encontram-se nos peixes cartilagíneos (tubarões e raias), mas também em muitos peixes de água doce e mesmo de aquário. [editar] Hábitos de repousoOs peixes não dormem. Eles apenas alternam estados de vigília e repouso. O período de repouso consiste num aparente estado de imobilidade, em que os peixes mantêm o equilíbrio por meio de movimentos bem lentos. Como não tem pálpebras, seus olhos ficam sempre abertos. Algumas espécies se deitam no fundo do mar ou no rio, enquanto os menores se escondem em buracos para não serem comidos enquanto descansam. [editar] MigraçõesMuitas espécies de peixes (principalmente os pelágicos) realizam migrações regularmente, desde migrações diárias (normalmente verticais, entre a superfície e águas mais profundas), até anuais, percorrendo distâncias que podem variar de apenas alguns metros até várias centenas de quilómetros e mesmo plurianuais, como as migrações das enguias. Tubarão-serraNa maior parte das vezes, estas migrações estão relacionadas ou com a reprodução ou com a alimentação (procura de locais com mais alimento). Algumas espécies de atuns migram anualmente entre o norte e o sul do oceano, seguindo massas de água com a temperatura ideal para eles. Os peixes migratórios classificam-se da seguinte forma: diádromos – peixes que migram entre os rios e o mar: anádromos – peixes que vivem geralmente no mar, mas se reproduzem em água doce; catádromos – peixes que vivem nos rios, mas se reproduzem no mar; anfídromos – peixes que mudam o seu habitat de água doce para salgada durante a vida, mas não para se reproduzirem (normalmente por relações fisiológicas, ligadas à sua ontogenia); potamódromos – peixes que realizam as suas migrações sempre em água doce, dentro dum rio ou dum rio para um lago; e oceanódromos – peixes que realizam as suas migrações sempre em águas marinhas. Os peixes anádromos mais estudados são os salmões (ordem Salmoniformes), que desovam nas partes altas dos rios, se desenvolvem no curso do rio e, a certa altura migram para o oceano onde se desenvolvem e depois voltam ao mesmo rio onde nasceram para se reproduzirem. Muitas espécies de salmões têm um grande valor económico e cultural, de forma que muitos rios onde estes peixes se desenvolvem têm barragens com passagens para peixes (chamadas em inglês "fish ladders" ou "escadas para peixes"), que lhes permitem passar para montante da barragem. O exemplo mais bem estudado de catadromia é o caso da enguia europeia que migra cerca de 6000 km até ao Mar dos Sargaços (na parte central e ocidental do Oceano Atlântico) para desovar, sofrendo grandes metamorfoses durante a viagem; as larvas, por seu lado, migram no sentido inverso, para se desenvolverem nos rios da Europa.[2] [editar] Camuflagem e outras formas de proteçãoAlguns peixes se camuflam para fugirem de certos predadores, outros para melhor apanharem as suas presas. Algumas espécies de arraia, por outro lado, se escondem na areia e podem mudar o tom da pele, para suas presas não notarem sua presença no ambiente. [editar] Anatomia dos peixes[editar] Anatomia interna A - Nadadeira dorsal; B - Raios da nadadeira; C - Linha Lateral; D - Rim; E - Bexiga; F - Aparelho de Weber; G - Ouvido interno; H - Cérebro; I - Narinas; L - Olhos; M - Guelra N - Coração; O - Estômago; P - Vesícula Biliar; Q - Baço; R - Órgãos sexuais internos; S - Nadadeira ventral; T - Coluna; U - Nadadeira anal; V - Nadadeira caudal.Esqueleto Coração Aparelho digestivo [editar] Bexiga natatóriaA bexiga natatória é um órgão que auxilia o peixe a manter-se a determinada profundidade através do controlo da sua densidade relativamente à da água. É um saco de paredes flexíveis, derivado do intestino que pode expandir-se ou contrair de acordo com a pressão; tem muito poucos vasos sanguíneos, mas as paredes estão forradas com cristais de guanina, que a fazem impermeáveis aos gases. A bexiga natatória possui uma glândula que permite a introdução de gases, principalmente oxigénio, na bexiga, para aumentar o seu volume. Noutra região da bexiga, esta encontra-se em contacto com o sangue através doutra estrutura conhecida por "janela oval", através da qual o oxigénio pode voltar para a corrente sanguínea, baixando assim a pressão dentro da bexiga natatória e diminuindo o seu tamanho. Nem todos os peixes possuem este órgão: os tubarões controlam a sua posição na água apenas com a locomoção e com o controle de densidade de seus corpos, através da quantidade de óleo em seu fígado; outros peixes têm reservas de tecido adiposo para essa finalidade. A presença de bexiga natatória traz uma desvantagem para o seu portador: ela proíbe a subida rápida do animal dentro da coluna de água, sob o risco daquele órgão rebentar. A denominação bexiga natatória foi substituída por vesícula gasosa. [editar] Anatomia externaPara além de mostrar diferentes adaptações evolutivas dos peixes ao meio aquático, as características externas destes animais (e algumas internas, tais como o número de vértebras) são muito importantes para a sua classificação sistemática [editar] Forma do corpoA forma do corpo dos peixes "típicos" – basicamente fusiforme – é uma das suas melhores adaptações à locomoção dentro de água. A maioria dos peixes pelágicos (ver acima), principalmente os que formam cardumes activos, como os atuns, apresentam esta forma "típica". No entanto, há bastantes variações a esta forma típica, principalmente entre os demersais e nos peixes abissais (que vivem nas regiões mais profundas dos oceanos). Nestes últimos, o corpo pode ser globoso e apresentar excrescências que servem para atrair as suas presas. A variação mais dramática do corpo dos peixes encontra-se nos Pleuronectiformes, ordem a que pertencem os linguados e as solhas. Nestes animais, adaptados a viverem escondidos em fundos de areia, o corpo sofre metamorfoses durante o seu desenvolvimento larvar, de forma que os dois olhos ficam do mesmo lado do corpo – direito ou esquerdo, de acordo com a família. Muitos outros peixes demersais têm o corpo achatado dorsiventralmente para melhor se confundirem com o fundo. Alguns, como os góbios, que são peixes muito pequenos que vivem em estuários, têm inclusivamente as nadadeiras ventrais transformadas num botão adesivo, para evitarem ser arrastados pelas correntes de maré. Os Anguilliformes (enguias, congros e moreias) têm o corpo "anguiliforme", ou seja em forma de serpente, assim como algumas outras ordens de peixes. [editar] Nadadeiras As diversas estruturas da nadadeiraAs barbatanas ou nadadeiras são os órgãos de locomoção dos peixes. São extensões da derme (a camada profunda da pele) suportadas por lepidotríquias, que são escamas modificadas e funcionam como os raios das rodas de bicicleta. Por essa razão, chamam-se raios os que são flexíveis, muitas vezes segmentados e ramificados, ou espinhos, quando são rígidos e podem ser ocos e possuir um canal para a emissão de veneno. Os números de espinhos e raios nas nadadeiras dos peixes são importantes caracteres para a sua classificação, havendo mesmo chaves dicotómicas para a sua identificação em que este é um dos principais factores. Tipicamente, os peixes apresentam os seguintes tipos de nadadeiras: uma nadadeira dorsal uma nadadeira anal uma nadadeira caudal um par de nadadeiras ventrais (ou nadadeiras pélvicas) e um par de nadadeiras peitorais. Apenas as nadadeiras pares têm relação evolutiva com os membros dos restantes vertebrados. Algumas ou todas estas nadadeiras podem faltar ou estar unidas - já foi referida a transformação das nadadeiras peitorais dos góbios num disco adesivo – mas as uniões mais comuns são entre as nadadeiras ímpares, como a dorsal com a caudal e anal com caudal (caso de algumas espécies de linguados). As nadadeiras têm formas e cores típicas em alguns grupos de peixes, como as nadadeiras dorsais dos tubarões: para além de avisarem os banhistas para saírem da água, em praias onde eles podem aparecer e ser perigosos, são um importante produto na culinária da China. Para além da coloração do corpo, a forma e cor das nadadeiras são decisivas para os aquaristas, de tal forma que chegam a ser produzidas variedades de espécies com nadadeiras espectaculares, como o famoso cauda-de-véu, uma variedade do peixinho-dourado (Carassius auratus). Alguns grupos de peixes, para além da nadadeira dorsal com espinhos e raios (que podem estar separadas), possuem uma nadadeira adiposa, normalmente perto da caudal. É o caso dos salmões e dos peixes da família do bacalhau (Gadídeos). [editar] Escamas ou placasA pele dos peixes é fundamentalmente semelhante à dos outros vertebrados, mas possui algumas características específicas dos animais aquáticos. O corpo dos peixes está normalmente coberto de muco que, por um lado diminui a resistência da água ao movimento e, por outro, os protege dos inimigos. Embora haja muitos grupos de peixes com pele nua, como as enguias, a maior parte dos peixes tem-na coberta de escamas que, ao contrário dos répteis, têm origem na própria derme. Os peixes apresentam quatro tipos básicos de escamas: ciclóides, as mais comuns, normalmente finas, sub-circulares e com a margem lisa ou finamente serrilhada; ctenóides, também sub-circulares, mas normalmente rugosas e com a margem serrilhada ou mesmo espinhosa; ganóides , de forma sub-romboidal e que podem ser bastante grossas como as dos esturjões; e salmões. placóides, normalmente duras com um ou mais espinhos, de formas variadas. Alguns grupos de peixes têm o corpo coberto de placas ou mesmo uma armadura rígida, como o peixe-cofre e os cavalos-marinhos. Esta armadura pode estar ornamentada com cristas e espinhos e apresenta fendas por onde saem as nadadeiras. [editar] Linha lateralUm órgão sensorial específico dos peixes é a linha lateral, normalmente formada por uma fiada longitudinal de escamas perfuradas através das quais corre um canal que tem ligação com o sistema nervoso; aparentemente, este órgão tem funções relacionadas com a orientação, uma espécie de sentido do olfacto através do qual os peixes reconhecem as características das massas de água (temperatura, salinidade e outras). [editar] Sistema nervoso e órgãos dos sentidosPeixes têm sistemas nervosos complexos e seu cérebro é dividido em diferentes partes. O mais anterior, ou frontal, contém as glândulas olfativas. Diferente da maioria dos vertebrados, o cérebro do peixe primeiro processa o senso do olfato antes de todas as ações voluntárias.[carece de fontes?] Os lobos óticos processam informações dos olhos. O cerebelo coordena os movimentos do corpo enquanto a medula controla as funções dos órgãos internos. Aproximadamente todos os peixes diurnos possuem olhos bem desenvolvidos com visão colorida. Muitos peixes possuem também células especializadas conhecidas como quimioreceptores, que são responsáveis pelos sentidos de gosto e cheiro. A maioria dos peixes têm receptores sensitivos que formam o sistema linear lateral, que permite aos peixes detectar correntes e vibrações, bem como o movimento de outros peixes e presas por perto (ver acima). Em 2003, alguns cientistas escoceses da Universidade de Edimburgo descobriram que os peixes podem sentir dor.[carece de fontes?] Um estudo prévio pelo Professor James D. Rose da Universidade de Wyoming dizia que os peixes não podiam sentir dor porque eles não possuíam a parte neocortexal do cérebro, responsável por tal sensação. Peixes como os peixes-gato e tubarões possuem órgãos que detectam pequenas correntes elétricas. Outros peixes, como a enguia elétrica, podem produzir sua própria eletricidade